quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O Bloco Carnavalesco Ilê Aiyê, Salvador, Bahia.

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O bloco carnavalesco Ilê Aiyê é um dos blocos-afro que mais contribuíam para o desenvolvimento pleno e abundante do carnaval afro da Bahia. Os batuques dos tambores e o timbre forte das vozes do Ilê Aiyê se potencializam e mostram o Carnaval de Salvador na plena flor de sua tradição africana profundamente arraigada por raízes negras no solo fértil do Recôncavo Baiano.
O bloco carnavalesco Ilê Aiyê já engrandeceu o Carnaval Baiano com os mais belos shows na história desse estado. Na sua trajetória de mais de 25 anos, o Ilê Aiyê conseguiu de se consolidar como elemento fundamental de toda a cultura africana do carnaval da capital baiana. As vozes retumbantes e os batuques rítmicos afirmam a mãe África no coração da Bahia. O que caracteriza mesmo a alegria do Carnaval da Bahia é sua jovial africanidade.
Entre as apresentações do bloco, algumas fizeram o maior sucesso, como por exemplo, a primeira música do grupo, "Que Bloco é esse", de Paulinho Camafeu, de 1974. Outros grandes sucessos são "Deusa do Ébano", "Depois que o Ilê Passar", "Charme da Liberdade", "Décima Quinta Sinfonia", "Exclusão" e "Viva o Rei". Assim o elemento africano do Carnaval Baiano sempre tem sido um grande sucesso artístico que vem agradando à população pela vivacidade de sua expressão musical.

A riqueza sonora e plástica do Ilê Aiyê é atração no Carnaval de Salvador. Hoje em dia, mais de 3 mil pessoas estão associados ao Ilê Aiyê, trabalhando ativamente na manutenção desta tradição carnavalesca, que muito contribuiu em resgatar a história do negro no Brasil. Assim. Um pouco da história africanizada, ou se preferir, da historia abrasileirada do negro no Brasil, se tornou parte do patrimônio artístico cultural da Bahia, cujas tradições culminam todo ano no mais espetacular de todas as festas do Recôncavo, isto é, no Carnaval de Salvador.

Comentário do Grupo: 
O Ilê Aye, assim como outros blocos-afro, como o Olodum, procura manter viva a cultura africana, e relembrar a sociedade baiana o que os escravos trouxeram para o Brasil. O bloco já possui 25 anos e continua crescendo, hoje contam com 3.000 membros, e embelezando o carnaval baiano com sucessos musicais que lembram os ritmos trazidos da África.
G3

3 comentários:

  1. Que legal essa iniciativa da 8ª I com esse blog e esses post's! Parabéns ao Colégio Antonio Vieira!
    Susana Campos

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  2. Muito bom o texto,Parabéns a turma e ao colégio

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  3. PARABÉNS PELA INICIATIVA!

    SOMOS NEGROS DE LUTA DE RAÇA E COM CLASSE!

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