“Foi uma promessa que os escravos fez
na luta, no sofrimento, que eles alcançassem a liberdade que a morte seria
desaparecida, porque a morte é o sofrimento e a vida é glória”. “E a glória é
para sempre.” (D. Estelita, Juíza Perpétua da Boa Morte em depoimento à
pesquisadora; janeiro 2000).
A Irmandade da Boa Morte é um grupo
religioso afro-católico brasileiro, formado apenas por mulheres negras que
lutaram, venderam objetos e comidas, trabalharam com a intenção de que com o
dinheiro que fosse arrecadado, pudessem comprar a carta de alforria da maior
quantidade de escravos que conseguissem. A Irmandade da Boa Morte está
localizada no município baiano de Cachoeira, no recôncavo da Bahia, a 110 km de
Salvador.
Ícone da força e prestígio do fenótipo
negro na atualidade, a Irmandade da Boa Morte também se destaca pela
organização social e hierárquica. Assim como
No Candomblé, a senioridade é o grande
princípio norteador de sua disposição interna. A atuação das primeiras Irmãs da
Boa Morte teve significado político, social, significativamente, religioso.
Segundo Pierre Verger (Fotógrafo, etnólogo e religioso), foi como organização
advinda das mulheres adeptas à confraria de Nossa Senhora da Boa Morte que
teria sido fundado no início do século XIX o primeiro Candomblé de Salvador.
G5
Fonte1
Fonte2
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