quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Irmandade da Boa Morte



“Foi uma promessa que os escravos fez na luta, no sofrimento, que eles alcançassem a liberdade que a morte seria desaparecida, porque a morte é o sofrimento e a vida é glória”. “E a glória é para sempre.” (D. Estelita, Juíza Perpétua da Boa Morte em depoimento à pesquisadora; janeiro 2000).
A Irmandade da Boa Morte é um grupo religioso afro-católico brasileiro, formado apenas por mulheres negras que lutaram, venderam objetos e comidas, trabalharam com a intenção de que com o dinheiro que fosse arrecadado, pudessem comprar a carta de alforria da maior quantidade de escravos que conseguissem. A Irmandade da Boa Morte está localizada no município baiano de Cachoeira, no recôncavo da Bahia, a 110 km de Salvador.
Ícone da força e prestígio do fenótipo negro na atualidade, a Irmandade da Boa Morte também se destaca pela organização social e hierárquica. Assim como
No Candomblé, a senioridade é o grande princípio norteador de sua disposição interna. A atuação das primeiras Irmãs da Boa Morte teve significado político, social, significativamente, religioso. Segundo Pierre Verger (Fotógrafo, etnólogo e religioso), foi como organização advinda das mulheres adeptas à confraria de Nossa Senhora da Boa Morte que teria sido fundado no início do século XIX o primeiro Candomblé de Salvador.

Beatriz Albuquerque
G5 

Fonte1
Fonte2

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