quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Fome na África: Na Somália, problema atinge quase metade da população







Seca, guerras civis, restrições à ajuda humanitária e caos político resultaram numa crise
de fome que afeta 12,5 milhões de pessoas que vivem na região conhecida como Chifre
da África, que inclui Djibuti, Etiópia, Quênia, Somália e Uganda. A epidemia de fome já é
considerada a pior deste século.

A pior seca dos últimos 60 anos e guerras civis causaram uma crise de fome que
atinge 12,5 milhões de pessoas que vivem na região conhecida como “Chifre da
África”, que inclui Djibuti, Etiópia, Quênia, Somália e Uganda.

A situação é mais grave na Somália, onde 29 mil crianças morreram de fome nos
últimos três meses – uma média de 300 por dia – e 640 mil estão subnutridas. Cerca
de 3,2 milhões de somalianos, quase metade da população, dependem de ajuda
humanitária para sobreviver. O país é um dos mais pobres e violentos do mundo. A
Somália não possui governo desde 1991, quando começou a guerra civil. O grupo
islâmico Al Shabab, filiado à Al Qaeda, domina a região sul, a mais afetada pela
fome. Os guerrilheiros impedem a saída dos somalianos e a entrega de doações por
agências humanitárias.

saiba mais sobre isso



Nenhum comentário:

Postar um comentário