sábado, 1 de setembro de 2012

Cachoeira



Cachoeira é uma pequena e charmosa cidade que fica há 110 km da capital baiana. Por se localizar ás margens do Rio Paraguaçu, Cachoeira já foi o entroncamento de diversas rotas comerciais, a maioria delas se dirigiam ao Recôncavo, Minhas Gerais e Salvador, até então capital. A intensificação do comércio e navegação pelo rio e grande uso das estradas reais transformou Cachoeira em uma das cidades mais importantes do Brasil Colonial. O povo de Cachoeira detinha grande poder político e econômico, participou ativamente das guerras pela Independência da Bahia. Hoje é considerada Monumento Nacional pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional), e uma vez por ano, no dia 25 de Junho, o governo estadual tem a honra de se transferir para Cachoeira.
Maria Eduarda 

G3

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O Bloco Carnavalesco Ilê Aiyê, Salvador, Bahia.

                                                                   Fonte da imagem


O bloco carnavalesco Ilê Aiyê é um dos blocos-afro que mais contribuíam para o desenvolvimento pleno e abundante do carnaval afro da Bahia. Os batuques dos tambores e o timbre forte das vozes do Ilê Aiyê se potencializam e mostram o Carnaval de Salvador na plena flor de sua tradição africana profundamente arraigada por raízes negras no solo fértil do Recôncavo Baiano.
O bloco carnavalesco Ilê Aiyê já engrandeceu o Carnaval Baiano com os mais belos shows na história desse estado. Na sua trajetória de mais de 25 anos, o Ilê Aiyê conseguiu de se consolidar como elemento fundamental de toda a cultura africana do carnaval da capital baiana. As vozes retumbantes e os batuques rítmicos afirmam a mãe África no coração da Bahia. O que caracteriza mesmo a alegria do Carnaval da Bahia é sua jovial africanidade.
Entre as apresentações do bloco, algumas fizeram o maior sucesso, como por exemplo, a primeira música do grupo, "Que Bloco é esse", de Paulinho Camafeu, de 1974. Outros grandes sucessos são "Deusa do Ébano", "Depois que o Ilê Passar", "Charme da Liberdade", "Décima Quinta Sinfonia", "Exclusão" e "Viva o Rei". Assim o elemento africano do Carnaval Baiano sempre tem sido um grande sucesso artístico que vem agradando à população pela vivacidade de sua expressão musical.

A riqueza sonora e plástica do Ilê Aiyê é atração no Carnaval de Salvador. Hoje em dia, mais de 3 mil pessoas estão associados ao Ilê Aiyê, trabalhando ativamente na manutenção desta tradição carnavalesca, que muito contribuiu em resgatar a história do negro no Brasil. Assim. Um pouco da história africanizada, ou se preferir, da historia abrasileirada do negro no Brasil, se tornou parte do patrimônio artístico cultural da Bahia, cujas tradições culminam todo ano no mais espetacular de todas as festas do Recôncavo, isto é, no Carnaval de Salvador.

Comentário do Grupo: 
O Ilê Aye, assim como outros blocos-afro, como o Olodum, procura manter viva a cultura africana, e relembrar a sociedade baiana o que os escravos trouxeram para o Brasil. O bloco já possui 25 anos e continua crescendo, hoje contam com 3.000 membros, e embelezando o carnaval baiano com sucessos musicais que lembram os ritmos trazidos da África.
G3

Olodum,raízes afrodescendentes.



O Grupo Cultural Olodum foi fundado por moradores da Rua Maciel Cima, no bairro do Pelourinho, Salvador, Bahia, em 25 de abril de 1979. Nasceu como um bloco de carnaval estilo afro, mais tarde se tornaria uma organização não-governamental (ONG) do movimento negro brasileiro reconhecido como de utilidade pública pelo governo do estado da Bahia.
O sucesso comercial do Grupo Cultural Olodum começou com a gravação do primeiro disco Egito, Madagascar, em 1987. Os discos subsequentes foram produzidos pelo próprio Grupo que, a cada dia, crescia no controle artístico de todas as suas atividades, como shows e turnês internacionais. O grupo passou a ser conhecido internacionalmente como um grupo de percussão afro-brasileira.
 Em 1990, o Grupo Olodum participou da música The Obvious Child, faixa do disco The Rhythm of the Saints, de Paul Simon (cantor e compositor norte-americano de folk e rock) e do videoclipe que foi gravado no Pelourinho. Esse videoclipe foi exibido em vários países do mundo, abrindo portas para o sucesso internacional do Olodum que passou a gravar com outros consagrados músicos nacionais e internacionais.
O Olodum é uma ONG, entidade sem fins lucrativos e, ao mesmo tempo, é uma empresa. O Grupo Cultural Olodum é a unidade central que comanda as decisões através de uma Diretoria Executiva eleita por voto direto para executar o mandato de três anos, podendo ser reelegida. Dessa unidade central, surgem duas divisões: a Fundação Olodum, sem fins lucrativos e o Bloco Olodum, empresa do grupo.
O Grupo Cultural Olodum desenvolve ações de combate à discriminação racial, procura elevar a estima e o orgulho dos afrodescendentes e luta para garantir os direitos humanos e civis dos excluídos, não só no estado da Bahia, mas em todo território nacional. A luta do Grupo Cultural Olodum serve de exemplo para outros grupos de afrodescendentes.
As cores do Olodum são conhecidas internacionalmente como as cores da diáspora africana e representam uma identidade internacional contra o racismo e a favor dos povos descendentes da África. O Olodum é representado pelas cores: verde, vermelho, amarelo, preto e branco que são cores do Pan-Africanismo, sintetizadas da seguinte maneira: o verde, as florestas equatoriais da África; o vermelho, o sangue da raça negra; o amarelo, o ouro da África; o preto, o orgulho da raça negra; o branco, a paz mundial. A palavra Olodum é de origem yorubá e, no ritual religioso do candomblé, significa Deus dos Deuses ou Deus maior.
Rogério Filho
G2

Irmandade da Boa Morte



“Foi uma promessa que os escravos fez na luta, no sofrimento, que eles alcançassem a liberdade que a morte seria desaparecida, porque a morte é o sofrimento e a vida é glória”. “E a glória é para sempre.” (D. Estelita, Juíza Perpétua da Boa Morte em depoimento à pesquisadora; janeiro 2000).
A Irmandade da Boa Morte é um grupo religioso afro-católico brasileiro, formado apenas por mulheres negras que lutaram, venderam objetos e comidas, trabalharam com a intenção de que com o dinheiro que fosse arrecadado, pudessem comprar a carta de alforria da maior quantidade de escravos que conseguissem. A Irmandade da Boa Morte está localizada no município baiano de Cachoeira, no recôncavo da Bahia, a 110 km de Salvador.
Ícone da força e prestígio do fenótipo negro na atualidade, a Irmandade da Boa Morte também se destaca pela organização social e hierárquica. Assim como
No Candomblé, a senioridade é o grande princípio norteador de sua disposição interna. A atuação das primeiras Irmãs da Boa Morte teve significado político, social, significativamente, religioso. Segundo Pierre Verger (Fotógrafo, etnólogo e religioso), foi como organização advinda das mulheres adeptas à confraria de Nossa Senhora da Boa Morte que teria sido fundado no início do século XIX o primeiro Candomblé de Salvador.

Beatriz Albuquerque
G5 

Fonte1
Fonte2

Malê Debalê


    
O grupo Malê Debalê é atualmente um bloco-afro do carnaval de Salvador, na Bahia. Sua fundação ocorreu em 23 de Março de 1979 por meio de um grupo de moradores do bairro de Itapuã que tinham o desejo de participar efetivamente dessa que é a maior festa de rua do mundo, além disso, um dos grandes estímulos que impulsionaram o movimento foi a Revolta dos Malês, quando por sua vez descendentes  da população oriunda deste povo de origem africana e religião muçulmana lutaram bravamente contra o sistema escravocrata brasileiro.

     A sede do grupo se localiza no Parque Metropolitano do Abaeté, onde acontecem os ensaios e também se faz presente uma loja do bloco. Os integrantes do Malê Debalê mostraram que não se importam somente com festas e cortejos, uma vez que também apresentam consciência social, representada pelo fato de trem cedido parte de sua sede para servir como escola que atende cerca de 300 alunos, do pré-escolar até a segunda série, além disso, ainda oferecendo aulas de dança, teatro e música.

    O bloco de maneira peculiar e brilhante já atingiu diversas conquistas como a consagração como maior Balê afro do mundo, também com direção de Mika Kaurismaki foi-se feito o filme “Sound of Bahia, Malê Debalê bloco-afro” em sua homenagem. Suas apresentações ocorrem com 2.000 dançarinos atuando conjuntamente, sempre com temas que visem à riqueza e o valor de destaque que a cultura africana merece ter.
Diego Meneses
G5


Projeto AfroPop - Margareth Menezes



PROJETO AFROPOP

Prestes a completar 25 anos de carreira, a cantora Margareth Menezes celebra o momento com o início da temporada do projeto Afropop. Na primeira edição do evento, que acontece no dia 24 de novembro, no Armazém Vilas, a artista vai apresentar novidades previstas para o verão: o tema dos seus festejos carnavalescos e os detalhes do seu bloco, o Movimento Cultural Afropop Brasileiro. A festa vai contar com as participações do grupo Confraria da Música, do cantor Jau e da Banda Jammil.  A série de shows inclui duas outras apresentações, nos dias 22 de dezembro e 3 de fevereiro, sempre às quintas-feiras, com convidados especiais. O encerramento será no dia 12 de fevereiro, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. Pela primeira vez, o evento vai ganhar transmissão ao vivo através da internet. A exibição será feita através da WebTV Afropop, espaço inserido no site oficial da artista.
G6
Fonte


             
  

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Olodum




A palavra Olodum é de origem yorubá e no ritual religioso do candomblé significa "Deus dos Deuses" ou "Deus maior", Olodumaré, que não representa um orixá, e sim, o Deus criador do universo e dele senhor.
E quanto às suas cores? As cores do Olodum são as cores do Pan-africanismo e simbolizam: o verde, as florestas equatoriais africanas; o vermelho, o sangue da raça negra; o amarelo, o ouro da África, a maior produtora mundial; o preto, o orgulho da raça negra; e o branco, a paz mundial. Estas também são as cores do Rastafarianismo e do movimento reggae. Portanto, são as cores internacionais da diáspora africana. 
Abaixo segue um documentário sobre o Olodum, com uma entrevista um líder mirim, do bloco mirim de Olodum de salvador, que a dez anos vem promovendo desfiles pelas ruas do pelourinho.
Carolina Couto

G3

Hip Hop


Meninos e meninas de roupas largas, bonés invertidos dançando um ritmo empolgante com letras pesadas e protestantes. Assim nasceu o Hip Hop, um movimento cultural que foi criado por comunidades jamaicanas da cidade de Nova Iorque a fim de reivindicar sua voz e o espaço das periferias na sociedade preconceituosa dos anos 70.
Criada oficialmente por Afrika Bambaataa, o Hip Hop foi divido em quatro pilares: o rap, o DJing, a breakdance(por isso os movimentos são bem marcados e “violentos”, já que o breakdance foi inspirado em movimentos de guerra) e a escrita do grafite, além de ter incluído outros elementos como as gírias e a moda, roupas largas que facilitam e dão efeito ao movimento.
Esse
movimento cultural se popularizou na África Ocidental poucos anos após sua criação, e tempo depois foi se espalhando pelo resto do continente. Devido ao seu impacto na sociedade e no Estado o governo apartheid da África do Sul tentou proibir rap devido a seu lado na luta pela liberdade de todas as raças, que só tornou-se legal em 1993, que permitiu o rap em rádio e televisão.
Ana Aranha
G5

A influencia africana na culinária brasileira.

Você sabia que os negros africanos deram uma importante contribuição para a  culinária brasileira? Eles introduziram ingredientes diferentes como  leite  de coco-da-baía, o azeite de dendê, a pimenta malagueta. Com eles descobrimos o feijão preto, aprendemos a fazer acarajé, vatapá, caruru, mungunzá, angu, pamonha entre outas. A culinária é um dos cenários onde africanos mais atuaram. Desde a época da escravidão, quando negros foram trazidos ao Brasil, e na tentativa de não perder sua cultura, acabaram mesclando costumes diferentes e dando origem a o que hoje é a culinária brasileira, a culinária afro-brasileira.
Carolina Couto
G3

Igreja da Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos




A Igreja da nossa senhora do Rosário dos homens pretos foi começada em 1704 e durou até meados do mesmo século para ser terminada, localiza-se na ladeira do Pelourinho. A sua construção foi um processo lento, pois a irmandade não tinha dinheiro suficiente para construção e os irmãos só trabalhavam quando estavam em tempo livre(sob direção do mestre de obras Caetano José da Costa).
A partir do fim do período colonial, as irmandades do Rosário passam a ser constituídas pelos negros. No Brasil, ela foi adotada por senhores e escravos, sendo que no caso dos negros ela tinha o objetivo de aliviar-lhes os sofrimentos infligidos pelos brancos. Os escravos recolhiam as sementes de um capim, cujas contas são grossas, denominadas lágrimas de Nossa Senhora, e montavam terços para rezar.
A irmandade do rosário tem o objetivo de preservar a cultura afro e suas tradições aqui no Brasil, quer mostrar a importância do negro na sociedade, quebrar estereótipos e poder celebrar em paz a festa da Padroeira.


  Gabriel Brandão 

    G5

Influência Africana



 O samba é uma das manifestações culturais mais ricas do Brasil. Assim como muitos outros elementos da nossa cultura, ele tem raízes africanas. O samba de roda surgiu no recôncavo baiano, e serviu como base para o samba carioca.
No Rio de Janeiro essa dança dos escravos libertos entrou em contato com outros gêneros musicais (como o maxixe e o lundu).Dentre as  características desse gênero musical estão as letras, que falam geralmente do cotidiano da população pobre. O samba é tocado com instrumentos de percussão (tambores, surdos ,timbau) e acompanhados por violão e cavaquinho.
 Esse ritmo empolgante anima nosso carnaval, tanto nos blocos como no lindo desfile das escolas de samba. Tão cantado nas suas diferentes formas, o samba é conhecido internacionalmente, fazendo com que os brasileiros possam ter orgulho da herança deixada pelos africanos.
Beatriz Pinho
G5

Ara Ketu



O Bloco-afro Ara Ketu ou Povo de Ketu fundado em oito de março de 1989 por moradores do subúrbio ferroviário de Periperi de Salvador na Bahia foi um dos primeiros blocos a mudar de estilo musical saindo da estético afro para os ritmos mestiços como o Pagode e o Axé no ano de 1990.

Constituído inicialmente por um bloco de percussão, Dançarinos e associados o “Ara” como é mais conhecido incorporou instrumentos de sopro, bateria e teclado para se reformular.

Teve seu grande auge na década de 90, com sucessos como as músicas pipoca, mal acostumado e sempre será.

O bloco é comandado pela Banda Ara Ketu, que atualmente foi comandada por 
Tatau até 2007, quando se desligou do grupo para seguir carreira solo, era comandado pela cantora Larissa Luz, até junho de 2012.

No dia 5 de junho de 2012 o antigo vocalista Tatau retornou ao comando da banda.

Este ano de 2012, o Bloco Araketu comemora 30 anos com uma festa em Periperi, Subúrbio Ferroviário de Salvador, Bahia

É impossível não  reconhecer que o Araketu possui raízes africanas. Suas músicas de origem tribalística, eminentemente percussiva, misturada a sintetizadores e instrumentos eletrônicos, são extremamente ligadas aos gêneros musicais que a África apresenta em sua grande diversidade. A banda em sua origem realizou um trabalho baseado na música africana tradicional, claro que esta acabou se adaptando ao cenário cultural brasileiro já que a África é um dos continentes que tem mais influencia na formação do Brasil.
Arlindo Alves

G6

Debate sobre as cotas




   
Hoje no Brasil, ainda há um grande questionamento sobre o sistema de cotas raciais adotados pelo governo brasileiro. Muitas pessoas defendem a ideia de que os negros precisam de cotas para passar em universidades, pela sua formação cultural e escolar inferior aos dos demais. Há também quem diga que este tipo de cotas é um absurdo, que isto é a legalização da discriminação, e que o povo negro tem total capacidade de competir de forma equilibrada com as outras pessoas, na tentativa de entrar para a universidade. E você? O que pensa sobre esse tema? Esta aberta aqui, um espaço para você dar a sua opinião, para você o sistema de cotas raciais é um tipo de preconceito ou não? Por quê? 

Sistema de cotas raciais no Brasil



As cotas raciais são um modelo de ação afirmativa implantado em alguns países para amenizar desigualdades sociais, econômicas e educacionais entre raças. A primeira vez que essa medida foi tomada data de 1960, nos Estados Unidos, para diminuir a desigualdade socioeconômica entre brancos e negros.
No Brasil, as cotas raciais ganharam visibilidade a partir dos anos 2000, quando universidades e órgãos públicos começaram a adotar tal medida em vestibulares e concursos. A Universidade de Brasília (UnB) foi a primeira instituição de ensino no Brasil a adotar o sistema de cotas raciais, em junho de 2004. De lá para cá o número de universidades que possuem ação afirmativa baseada em raças só aumentou e hoje já representa a maioria das universidades federais.
O sistema de cotas raciais no Brasil não beneficia apenas os negros. Nas instituições públicas da Região Norte, por exemplo, é comum a reserva de vagas ou empregos para indígenas e seus descendentes. Algumas universidades também destinam parte de suas vagas para candidatos pardos.
Independente do tipo de cota racial, para ser beneficiada a pessoa precisa assinar um termo autodeclarando sua raça e, às vezes, passar por uma entrevista. A subjetividade dessa entrevista é um dos pontos que mais geram discussão em relação às cotas raciais. Em 2007, gêmeos idênticos foram considerados de raças diferentes ao passarem por uma entrevista na UnB. Um pôde concorrer pelo sistema de cotas raciais, o outro não. Após repercussão do caso na mídia, a UnB voltou atrás e considerou os dois irmãos como sendo negros.
O assunto é bastante polêmico e nada indica que um dia deixará de ser. O Brasil tem atualmente a segunda maior população negra do mundo (atrás apenas da Nigéria) e é inegável que o país tem uma dívida histórica com negros e indígenas. Por outro lado, as cotas raciais já prejudicaram várias pessoas que perderam vagas ou empregos para concorrentes com menor pontuação ou qualificação.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Atletas quenianos se destacam em provas de atletismo.

                                                                  Fonte da imagem



Muitas pessoas se perguntam por que os atletas nascidos no Quênia se
destacam tanto nas provas de atletismo, são vários fatores: primeiro o fator genético, o
treinamento e o fato de treinarem em altitude (acima de 2000 m de altitude).

Por serem negros, eles tem uma ótima capacidade aeróbia com altos índices
de vo2.

Outro fator a ser considerado quanto ao nível de treinamentos dos quenianos,
é a capacidade de recuperação, pois eles podem ficar meses sem treinar de forma
intensa e regular e dentro de poucos meses, são capazes de voltar de uma forma
surpreendente com pouco treinamento tudo graças a sua genética.

No Brasil se tivéssemos um melhor planejamento e estabilidade, teríamos um
rendimento melhor. Pois temos um material “humano” enorme com muitas revelações
surgindo, porem a falta de patrocínio desses atletas, obrigando a participação quase
em todos finais de semana nas provas que há premiação em dinheiro, praticamente
estragam qualquer tipo de planejamento de desenvolvimento de futuro, além
de “estourarem” os atletas devido aos desgastes de excesso de provas.

G2

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Revolta dos malês



A revolta dos malês foi uma mobilização organizada por escravos mulçumanos que aconteceu na noite do dia 24 pra 25 de janeiro de 1835 , na cidade de Salvador ,na época capital da Província da Bahia .

O movimento de caráter social, propunha o fim do catolicismo, a libertação dos escravos mulçumanos  e a implantação da monarquia islâmica. Tinham como objetivo tomar o governo e difundir as suas crenças religiosas. Porem a revolta foi boicotada, as autoridades se organizaram e conseguiram impedir a revolta ,ocorreram combates entre os malês e os soldados do governo , morreram 7 soldados e 60 escravos.

A revolta foi essencial, pois fez os negros perceberem que juntos podiam lutar pelos seus direitos, mostrou o potencial de organização dos escravos e espalhou a ameaça de novas revoltas.

Sofia Cerqueira

G6

domingo, 19 de agosto de 2012

Uganda ganha medalha

                                                                  Stephen Kiprotich


Desde a primeira medalha, ganhada pelo corredor John Akii-Bua
nos 400 metros, em Munique, o país africano Unganda, destacado como fonte
de tragédias e pobreza, foi campeão olímpico pela segunda vez em sua história,
e pela primeira vez como ouro. O nome do atleta que trouxe essa honra ao país:
Stephen Kiprotich. Ele fez o melhor tempo na maratona masculina de Londres
2012: 2:08.01, e em segundo lugar o queniano Abel Kirui (2:08.27). Sétimo
filho de agricultores, Stephen nasceu em Kapchorwa, em 27 de fevereiro de
1989. Depois da vitória voltou ao seu país e foi recebido como um heroi. Tomou
café com o presidente, recebeu um cheque no valor de 80 mil dólares e para
completar recebeu uma casa de presente para os pais. Hoje ele é considerado um
heroi nacional e é ídolo de crianças e adolescentes no seu país.

G3

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

África do Sul


DADOS PRINCIPAIS:

Área: 1.221.037 km²
Capital: Cidade do Cabo (legislativa), Bloemfontein (judiciária) e Pretória
(administrativa)
População: 47,43 milhões (estimativa 2005)
Moeda: Rand
Nome Oficial: República da África do Sul
Nacionalidade: sul africana
Data Nacional: 27 de abril (Dia da Liberdade) - primeiro dia de governo de
Nelson Mandela
Governo: República Presidencialista.

ECONOMIA:

Produtos Agrícolas: milho, cana-de-açúcar, uva, laranja e outras frutas.
Pecuária: bovinos, aves, caprinos e ovinos.
Mineração: carvão, minério de ferro, petróleo, ouro e diamante.
Indústria: química, petroquímica, carvão, alimentícia, equipamentos de
transporte, siderúrgica, máquinas, equipamentos agrícolas e metalúrgicas.
PIB: US$ 524 bilhões (estimativa 2010)
Renda per capita: US$ 10.700 (estimativa ano 2010).

DADOS CULTURAIS E SOCIAIS:

Composição da População: grupos étnicos autóctones 70% (zulus 20,5%,
chosas 18%, pedis 9%, sotos 7%, tsuanas 6%, tsongas 3,5%, suazis 2%,
nedebeles 2%, vendas 2%), europeus 12% (holandeses, alemães, franceses,
ingleses), eurafricanos 13%, indianos 3%, outros 2%.
Idioma: africâner, inglês, sepédi, sessoto, setsuana entre outros.
Religião: cristianismo 66,4% (reformistas católicos, metodistas, anglicanos,
luteranos), hinduísmo 1,3%, islamismo 1,1%, judaísmo 0,2%, sem filiação
1,2%, outras 29,8%.
IDH: 0,658 (2006)
Coeficiente de Gini: 57.8 (alto) dados do ano 2000
Esperança de Vida: 49,3
Alfabetização: 82,5%
Índice de Mortalidade Infantil: 45 por mil nascimentos.

RELAÇÕES INTERNACIONAIS:

O Brasil começou a se aproximar da União Sul-Africana em 1918, com o
estabelecimento de um consulado na Cidade do Cabo. Mas as relações entre
ambos foram estabelecidas somente em 1947-1948, com a abertura de uma
representação diplomática sul-africana no Rio de Janeiro, e uma representação
diplomática brasileira em Pretória

Etnocentrismo


Diferente do olhar malicioso de diversas pessoas sobre países africanos
será apresentado aqui uma visão geral de um dos países da África, que se
encontra em um estado de progressão social e econômica, a Angola.
A Angola é hoje um dos países com uma das mais dinâmicas economias
globais, contendo uma grande diversidade de recursos naturais, tais como
petróleo, gás natural, cobre, fosfato, diamante, zinco, alumínio, ouro, ferro,
silicone, uranio, feldspato

Nigéria é um lugar que sofre influências diretas provocados pela
maritimidade,as chuvas são bastante distribuidas durante o ano e tem alta
umidade no ar.

A floresta e os bosques ocorrem principalmente no terço sul do país, que é
afectado por chuvas sazonais oriundas do Oceano Atlantico entre Junho e
Setembro. À medida que se segue para norte, o país vai-se tornando mais
seco e a vegetação mais semelhante à da savana. O terço norte do país
inclui-se na região semi-árida do Sahel, que marca o limite sul do deserto
do Saara.

Zumbi dos Palmares


                                                
                                                         

Zumbi nasceu livre em Palmares, Alagoas, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado Francisco, Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar das tentativas de torná-lo civilizado, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte e poucos anos.
Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido.
Após ser Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695.
Sua cabeça cortada e levada ao governador. Depois sua cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.
                                               


                                               

Comentário: Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão, lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência NegraAtualmente em 700 cidade brasileiras, divididas em 12 estados também brasileiros, é feriado municipal. Mas em Salvador a capital onde segundo o IBGE 80% da população é afrodescendente não é feriado pois os outros estados decretaram que nesse dia seria feriado, mas a Bahia não fez isso, ficando assim sem o feriado do dia 20 de novembro.

 Fonte
 G6


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Entrevistas com a Ministra da Igualdade Racial: Luiza Barros



O programa “Bom Dia Ministro” entrevista a ministra da igualdade social Luiza Barros e fala sobre o estatuto da igualdade racial, que completou 2 anos em Julho de 2012. E além de falar sobre tal estatuto, também são feitas perguntas pelo público, e a ministra esclarece dúvidas sobre racismo entre outros problemas de desigualdade racial. Abaixo segue um techo de vídeo de uma dessas entrevistas.
É muito importante que haja algum tipo de instrumento interativo para acabarem com o racismo, desse modo, as pessoas ouvirão entrevistas sobre o que é o racismo, o modo que ele começou e porque ele tem que acabar.

G4

SEGUNDO O IBGE:


Os africanos foram trazidos para trabalhar num dos ramos mais avançados da indústria ocidental no século XVI: a indústria açucareira.
A mão-de-obra escrava foi empregada em atividades que exigiam trabalho qualificado, tais como conserto de barris, tinas (tanoeiros), atividades de preparação do açúcar, atividades de ferreiros, etc.
Os primeiros africanos chegaram aos engenhos do Recôncavo Baiano, uma das regiões pioneiras no estabelecimento da economia açucareira.
O trabalho do negro substituiu o do indígena por várias razões. Uma dessas razões, por exemplo, foi por ser a mão-de-obra negra mais qualificada do que a indígena. Outra forte razão foram os altos lucros que o tráfico de escravos africanos rendia para os comerciantes. O tráfico era, sem dúvida, uma das atividades mais lucrativas do sistema colonial.
A partir da segunda metade do século XVI, os africanos foram pouco a pouco substituindo os índios, também nos partidos de cana. São as seguintes, as razões que explicam esta substituição:
-Declínio da população nativa;
-Sua inexperiência e resistência ao trabalho contínuo na lavoura;
-O interesse português no tráfico de escravos africanos, tendo em vista a sua lucratividade.

COMENTÁRIO:
COMPLETANDO; DURANTE A COLONIZAÇÃO, MUITOS ESCRAVOS FORAM TRAZIDOS À BAHIA PARA TRABALHAR NOS ENGENHOS DE CANA-DE-AÇÚCAR, CUJA ERA A PRINCIPAL FONTE DE ECONÔMIA DA ÉPOCA. COMO HERANÇA DEIXARAM SEUS COSTUMES E SUAS CULTURAS EM BOA PARTE DO RECÔCAVO BAIANO, NESSA REGIÃO FORAM CONSTRUÍDOS PELOS ESCRAVOS OS QUILOMBOS QUE SERVIA DE ESCONDERIJO QUANDO OS MESMOS FUGIAM DOS ENGENHOS.
G3


Um ano sem Hosni Mubarak no Egito


Inspirados no sucesso da revolução na Tunísia, os egípcios foram as ruas
a partir do final de janeiro de 2011. Em apenas 18 dias, durante os quais
permaneceram insistentemente na Praça Tahrir (da Libertação), no centro da
capital, Cairo, o regime de Hosni Mubarak ruiu. Após tentar manobras para se
manter no poder, ele anunciou a renúncia no dia 11 de fevereiro, colocando fim
a três décadas de ditadura no país.
A renúncia foi largamente comemorada nas ruas do Egito. Meses
depois, Mubarak adoeceria, seria internado e, mesmo em uma cama
hospitalar, acabaria sendo levado a julgamento. A imagem de um ex-
presidente frágil e doente, deitado atrás de grades, chocou o mundo.
Mas o processo contra Mubarak, que responde por acusações de
corrupção e violência contra os manifestantes, ainda não terminou.
No final de novembro, os egípcios começaram a ir às urnas, tentando buscar
uma saída para os confrontos, que ainda aconteciam nas ruas. O Conselho
Supremo das Forças Armadas, formado pelos militares que governam o
país interinamente, enfrentou uma série de protestos, pressionando pela rápida
transição para o governo civil. As manifestações, porém, ganharam caráter
violento pouco mais de uma semana antes das eleições parlamentares,
ameaçando o pleito. Mesmo com a praça Tahrir novamente lotada - e com
violentos enfrentamentos entre os manifestantes e as forças de segurança -
o Exército manteve a decisão de ir adiante com a votação.
A pressão popular, porém, gerou resultados. Os militares afirmaram que a
esperada transição para um governo civil ocorrerá até julho de 2012. Além
disso, o gabinete formado pelo Exército renunciou, forçando a nomeação de
um novo primeiro-ministro. Enquanto isso, o Conselho, liderado pelo marechal
Hussein Tantawi, procura atenuar as manifestações do povo egípcio, que
prometeu uma "segunda revolução" caso os militares tentem permanecer
no poder. Apurações apontam a vitória da Irmandade Muçulmana, partido
islâmico, no pleito, que ainda não chegou ao fim.

Fonte
G1

domingo, 12 de agosto de 2012

Negro no poder



Fonte da imagem

Barack Obama, do partido democrata, marcou um novo capítulo na história política americana,
ao ser eleito o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, um país onde ainda existe
segregação racial. Ele atuou na defesa dos direitos civis e foi senador pelo estado de Illinois.
O presidente assume uma função de enorme responsabilidade, pois governa a maior potência
do mundo. Na atual legislatura, contribuiu para a adoção de leis que tratam de fraude eleitoral,
das mudanças climáticas, terrorismo nuclear e assistência para militares americanos após o
período de serviço. Ele recebeu o prêmio Nobel da Paz em 2009.
Essa eleição foi de enorme importância não só para o povo estadunidense, mas para o mundo
todo pois isso significa que os negros estão ganhando mais destaque no cenário mundial.

Grupo 5

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

ANTIGOS E NOVOS CONCEITOS: QUILOMBOS





No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo em comunidade. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.
Muitos quilombos, por estarem em locais afastados, permaneceram ativos mesmo após a abolição da escravatura. Eles deram origens às atuais comunidades quilombolas, como a de Rio dos Macacos, na Bahia. Existem atualmente cerca de 1.100 comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Palmares. Grande parte destas comunidades está situada em estados das regiões Norte e Nordeste.

Casas do Benin


Fundado em 1988, o museu Museu Casa do Benin é um dos principais centros de cultura africana do Estado e costuma receber exposições temporárias de artistas locais. Ele é vinculado à Fundação Gregório de Matos (FGM).
Com aproximadamente 200 peças de arte originárias do Golfo do Benin no acervo, fruto das viagens pela África realizadas pelo fotógrafo francês Pierre Verger, o espaço é resultado da parceria entre a FGM, o Ministério das Relações Exteriores e a Fundação Odebrecht.O museu, que possui uma fachada colonial, conta com área para exposições, biblioteca, miniauditório e restaurante, além de ser totalmente informatizado. A intenção do local é integrar - e preservar - os laços existentes entre Bahia e Benin e, consequentemente, retratar a história dos povos (descendentes ou não) de africanos.
O Solar Ferrão é um edifício situado no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, capital do Estado brasileiro da Bahia, e que integra o patrimônio nacional tombado pelo IPHAN. No prédio está instalado o Museu Abelardo Rodrigues, de arte sacra. Situa-se na esquina entre a rua Gregório de Matos e a Ladeira do Ferrão. Sua construção foi iniciada em fins do século XVII pelo rico comerciante português Antônio Maciel Teixeira, quando a cidade vivia o auge de crescimento derivado do ciclo da cana-de-açúcar. Foi residência da família Maciel até o ano de 1756, quando passou a ser sede do seminário dos jesuítas de Salvador. Entre 1793 e 1814 foi residência de Pedro Gomes Ferrão Castelo Branco - que lhe emprestou o nome atual. Passou por diversos e donos até sua aquisição pelo Governo Estadual, em 1977.
O Solar é um casarão nobre construído entre os séculos XVII e XVIII, localizado numa zona de grande declive, tendo por isso três pavimentos na frente e seis no fundo, além de um porão. Na fachada principal abrem-se duas portadas, datadas de 1690 e 1701, decoradas com volutas e relevos. O piso mais alto tem janelas com sacadas e gradis de ferro. No pavimento nobre há cômodos com tetos forrados com painéis de madeira.Fachada do Solar, com o letreiro do Museu Abelardo Rodrigues.
Chamado de "A Casa Nobre do Pelourinho" o prédio foi tombado em 1938 pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Segundo a Diretora do Museu Abelardo Rodrigues, a museóloga Graça Lobo, "pela originalidade de seu partido arquitetural e artístico qualificou sua inscrição no Livro de Belas Artes do IPHAN".
Na época da escravidão, houve um grande choque cultural entre os nativos, europeus e africanos, o que
proporcionou o Brasil uma ampliação de sua cultura. Atualmente o Brasil possui traços africanos na culinária, na dança, na religião, entre outros. É indubitável que os brasileiros precisam dar certa importância para as culturas exteriores, que de qualquer forma já se incorporou a nossa, retribuímos criando museus, monumentos o que só fazem crescer a ideia de que todos nos brasileiros temos a África dentro de nós.
G5

Fome na África: Na Somália, problema atinge quase metade da população







Seca, guerras civis, restrições à ajuda humanitária e caos político resultaram numa crise
de fome que afeta 12,5 milhões de pessoas que vivem na região conhecida como Chifre
da África, que inclui Djibuti, Etiópia, Quênia, Somália e Uganda. A epidemia de fome já é
considerada a pior deste século.

A pior seca dos últimos 60 anos e guerras civis causaram uma crise de fome que
atinge 12,5 milhões de pessoas que vivem na região conhecida como “Chifre da
África”, que inclui Djibuti, Etiópia, Quênia, Somália e Uganda.

A situação é mais grave na Somália, onde 29 mil crianças morreram de fome nos
últimos três meses – uma média de 300 por dia – e 640 mil estão subnutridas. Cerca
de 3,2 milhões de somalianos, quase metade da população, dependem de ajuda
humanitária para sobreviver. O país é um dos mais pobres e violentos do mundo. A
Somália não possui governo desde 1991, quando começou a guerra civil. O grupo
islâmico Al Shabab, filiado à Al Qaeda, domina a região sul, a mais afetada pela
fome. Os guerrilheiros impedem a saída dos somalianos e a entrega de doações por
agências humanitárias.

saiba mais sobre isso



sábado, 4 de agosto de 2012

Ministério da Ciência e Tecnologia recebe 50 mil livros



Maputo, 19 Jul (AIM) – O Ministério da Ciência e Tecnologia recebeu 50 mil livros escritos em
português da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento, uma oferta que visa contribuir para a
construção do conhecimento no seio dos jovens moçambicanos.
A oferta foi formalizada hoje, em Maputo, pelo representante da Rede Aga Khan em
Moçambique, Nazim Ahmed e resulta de uma campanha organizada pela Universidade Aberta
de Lisboa.
Falando durante a cerimónia, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Venâncio Massingue,
disse que parte dos livros será encaminhada ao Parque de Ciência e Tecnologia de Maluana,
localizado na província de Maputo, e os restantes a outras bibliotecas públicas, como forma de
promover a cultura de leitura na sociedade moçambicana, em particular nos jovens.
“Estamos certos que os livros a serem consultados pelos jovens na biblioteca do Parque de
Ciência e Tecnologia da Maluana vai permitir o cultivo da cultura de leitura nos jovens e acesso
ao conhecimento nas diversas áreas desde ciências naturais, sociais, artes, culturas entre
outras”, disse Massingue.
O Parque de Ciência e Tecnologia de Maluana é um espaço privilegiado de formação e
acesso ao conhecimento, onde os livros deverão contribuir para a investigação nas áreas de
tecnologias de informação e comunicação (TICs), acervo bibliográfico e melhorar a qualidade
do programa de formação.
Segundo a fonte, apesar do desenvolvimento das TICs, o acervo bibliográfico revela-se de
elevada utilidade pois permite a concentração do material bibliográfico num único espaço,
facilitando a consulta.
O representante da Rede Aga Khan em Moçambique, por seu turno, disse que as parcerias
públicas e privadas podem ser usadas para capitalizar o desenvolvimento de qualquer país
através da disseminação do conhecimento científico.

Comentário:

Com esse arrecadamento de livros, Moçambique pretende investir mais na educação
dos jovens, educação essa que anda péssima juntamente ao IDH deste país. A população
alfabetizada deste país é de apenas 38,7%%,ou seja, bem menos da metade do povo
moçambicano. Esta educação necessita de melhoras urgentes, e é isso que visa a Rede
Aga Khan para o Desenvolvimento, que doou 50 mil livros para o Ministério da Ciência e
Tecnologia.
G3

Moçambique – Números



ÁREA: 799.380 Km2.

POPULAÇÃO: 16.099.246 hab (Censo '97). Estimativa para jul. 2005: 19,4 milhões* (Fonte:
CIA).

CAPITAL (Censo 97): Maputo (966.837 h).

OUTRAS CIDADES (Censo '97): Matola Rio (440 mil habitantes), próxima à capital; Beira
(397.368 h); Nampula (303.346 h); Chimoio (171.056); Quelimane (150.116); Tete (101.984);
Xai-Xai (99,442); Lichinga (85,758 ); Inhambane (52,370).

DIVISÃO ADMINISTRATIVA: 10 Províncias (Niassa, (a maior); Manica; Gaza; Tete (rica em
recursos minerais); Maputo; Cabo Delgado; Nampula;Zambézia; Sofala e Inhambane) e mais a
capital, que tem 'status' de província. As províncias se subdividem em municipalidades.

LÍNGUAS: o português é oficial, mas estima-se que seja falado por apenas 40,5% da
população. As línguas africanas ronga, macua, xangan, muxope, malavi e o suahili são
predominantes. Analfabetismo total (censo 97): 60,5%

ETNIAS: macuas (46,1%); tsongos, malauis e chonas (53%); outros (0,9%).

Nota: esta estimativa populacional leva em conta a grande mortalidade pela AIDS no
país.
Fonte


Comentário:

Moçambique é um país do qual vamos falar muito aqui, e para isso vamos precisar de algumas
informações básicas desta nação, porque como aprendemos não se pode julgar algo que
não conhecemos. Se trata de um pequeno pais ao Litoral Leste da África, muito citado em
filmes americanos, famoso pelas suas praias de aguas cristalinas e sua diversidade cultural e
natural. Sua economia é dependente basicamente do turismo, gerado pelos grandes resorts,
normalmente estrangeiros, que vem a procura de lucros. Isso é só um pouco do que este
pequeno país pode oferecer de conteúdo para nós.

G3

Pela 1ª vez, União Africana será liderada por uma mulher


A União Africana (UA), órgão que administra a África, a fim de manter a
unidade e acabar com o colonialismo, tem uma grande importância no
continente africano, já que além de realizar conferências para verificar as
relações entre os países também promove a integração regional como modo
de desenvolver a economia. Em uma sociedade de hierarquia paternal, uma
mulher no comando significa mudança, pois geralmente as mulheres são mais
cuidadosas. E como segue na notícia pela primeira vez na história uma mulher
está no comando da UA.

“A União Africana (UA) elegeu a ministra de Assuntos Internos da África do
Sul, Nkosazana Dlamini-Zuma, para liderar o bloco de 54 nações. Trata-se da
primeira vez em que uma mulher assume o cargo.

Dlamini-Zuma enfrentou na disputa Jean Ping, do Gabão, que estava no
posto desde 2008. Ping tinha o apoio dos países africanos que falam francês,
enquanto Dlamini-Zuma contava com o suporte das nações que falam inglês.

Ex-esposa do presidente da África do Sul, Zacob Zuma, Dlaimini-Zuma
conquistou os votos de 37 das 54 nações da UA para vencer a disputa. As
informações são da Associated Press.”

Fonte

domingo, 29 de julho de 2012

Atualidades sobre a Nigéria

Um caminhão tanque pegou fogo e explodiu na Nigéria nesta quinta feira(12/07/2012),matando  pelo menos 95 pessoas que aviam ocorrido ate o local para pegar combustível. Yushau Shuiab,porta-voz da agencia de emergências do país disse que 95 pessoas morreram na explosa ao correrem para o caminhao com o objetivo de pegar combustível. 

Apesar das décadas de podução petrolífera na região, a maioria dos que vivem no Delta continua desesperadamente pobre e não tem acesso a cuidados médicos, educação ou trabalho.A raiva por causa desta situação fez com que,em varias ocasiões,jovens atacassem empresas de petróleo estrangeiras instaladas no local e roubassem combustível dos oleodutos. Pelo menos 50 pessoas ficaram feridas mo incidente no Delta do rio Níger,sul do país,disse o porta-voz do Estado de Rivers Ibim Semenitari.

O acidente com o caminhão perto da cidade de Okogbe, no Delta no Níger, região de pântanos,manguezais e riachos.A causa da quebra do veiculo ainda é desconhecida, embora acidentes sejam comuns na Nigéria,onde estradas não recebem manutenção e os motoristas dificilmente obedecem as leis de trafego.A corrupção geralmente atrasa ou dificulta os projetos de manutenção rodoviária do país.

O ativista do meio ambiente Nnimm Bassey responsabilizou as estradas ruins pelo acidente.''O acontecimento nos conta uma tragica historia sobre o estado da infraestrutura nacional e a pobreza do povo''.As informações são da Associated Press.  

Grupo6
Fonte

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Lawal

ROBERTO CANDELORI da Folha de S.Paulo


Amina Lawal transformou-se num símbolo da luta pelos direitos da mulher e sua história corre o mundo via internet. Sentenciada por um decreto islâmico, ela foi condenada à pena de morte por apedrejamento em razão de ter um filho sem estar casada.

Segundo a Constituição da Nigéria, os processos sobre penas capitais devem passar pelo crivo do presidente da República, que pode anular a sentença. Uma decisão difícil para o cristão Olusegun Obasanjo, já que 50% da população nigeriana é muçulmana.

Lawal tem 31 anos, é muçulmana e foi condenada em março de 2002 por um tribunal da sharia, a legislação islâmica. Ela apelou da sentença, e a sessão para o julgamento do recurso tem sido adiada. Uma nova data foi marcada para 27 de agosto deste ano.

A Nigéria possui 115 milhões de habitantes, que, divididos em mais de duas centenas de grupos étnicos, desde dos anos 60, se dilaceram numa guerra tribal. No norte, há maioria islâmica (haussas e fulanis) e, no sul, a dominação é cristã (ibos e iorubas).

Até 1967, a Nigéria era formada por uma federação de quatro regiões, mas, em razão dos conflitos tribais, foi desmembrada em 12 Estados. A mudança pretendia reduzir a força da etnia ibo, que controlava as áreas petrolíferas. 

Refratários à nova ordem, líderes ibos declararam a independência da região e criaram a República da Biafra, em maio de 1967. Após quatro anos de conflito, os separatistas foram derrotados e 1 milhão de pessoas morreram.

Após décadas de regime militar e de sucessivos golpes de Estado, o oitavo produtor mundial de petróleo enfrenta a tensão entre cristãos e muçulmanos. O caso de Lawal revela a tensão entre a ordem constitucional e a tradição religiosa. Numa demonstração inédita de solidariedade mundial via internet, o planeta pressiona as autoridades para evitar mais uma violação dos direitos humanos.

G6
Fonte

Eleições no Egito


A Comissão Eleitoral do Egito declarou o candidato Mohamed Mursi, do Partido
Liberdade e Justiça, braço político da Irmandade Muçulmana, vencedor das
eleições presidenciais no país, informou a rede CNN. O resultado foi muito
comemorado na Praça Tahir.
O presidente da comissão, Farouk Sultan, anunciou que Mursi obteve
13.230.131 votos válidos (51,73%), no segundo turno do pleito, realizado nos
dias 16 e 17 deste mês, contra 12.347.380 (48,27%) votos recebidos por seu
concorrente, o general reformado Ahmed Shafiq, último primeiro-ministro do
regime de Hosni Mubarak. A vitória de Mursi o torna o primeiro presidente do
Egito após a queda de Hosni Mubarak, ocorrida em fevereiro de 2011, e leva
a Irmandade Muçulmana à Presidência pela primeira vez em seus 84 anos de
história.

O presidente da Comissão Eleitoral destacou ainda que foram revisados
pedidos de impugnações nos resultados em cerca de cem mesas eleitorais
das mais de 13 mil nas quais os egípcios puderam depositar suas cédulas. A
decisão da Comissão Eleitoral não pode ser impugnada nem sofrer apelação
por parte dos candidatos, pois é a última instância responsável pelo pleito.

Tanto o candidato dos Irmandade Muçulmana como Shafiq haviam se
declarado vencedores na semana passada, e denunciado irregularidades na
votação. O anúncio dos resultados estava previsto para a última quinta-feira,
mas a comissão o adiou com o argumento de que precisava de mais tempo
para estudar as impugnações apresentadas.

Por causa do clima de tensão entre os partidários dos dois candidatos,desde
a noite deste sábado a segurança havia reforçada em diferentes pontos da
capital - como praças, pontes, imediações de instituições públicas e vias
importantes. O ministro egípcio do Interior, Mohammed Ibrahim, ordenou a
ampliação da presença policial em coordenação com as Forças Armadas em
todas as províncias do país perante as possíveis reações dos simpatizantes do
perdedor, informou a agência oficial de notícias "Mena".

COMENTÁRIO DO GRUPO:
Assim que foram divulgados os resultados das eleições presidenciais no
Egito neste domingo, milhares de pessoas do Hamas festejaram o a vitória
do candidato islamita. Na Cisjordânia, Basam Salhi, integrante da Frente
Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), também ficou satisfeito com o
resultado do pleito,e declarou que "A democracia e estabilidade no Egito são
muito importantes e terão um impacto positivo no processo de reconciliação
palestino",não deixando dúvidas que está feliz com o resultado das eleições.

G1
Fonte

Sudão


O Sudão é maior país do continente africano e tem o
território banhado pelo Mar Vermelho. A sua população é
predominantemente muçulmana; aproximadamente 75% dela estão
ligados ao Islão, enquanto que entre 15-20% veneram deuses
indígenas, e 5% é cristã.

A economia do Sudão é baseada na agricultura, tendo como
principal produto agrícola o algodão, cultivada especialmente nas
regiões mais úmidas do Sul do país ou no centro e no norte e nas
áreas próximas ao Rio Nilo. As exportações são de US$4,9 bilhões.
Os principais parceiros comerciais sudaneses são a China, Japão e
Arábia Saudita.

Os conflitos enfrentados interferiram duramente nas manifestações
artística e cultural do país, mas não deixou de ser rico em cultura,
e pessoas do mundo inteiro visitam suas cidades e principalmente
o Museu Nacional, localizado em ‘’Cartum’’, onde lá estão expostas
peças antigas do Sudão, especialmente dos reinos Cush e Napata.

G5
Fonte