Entrevistada: Cristina Costa (Professora de história)
1- Em salvador, qual é aproximadamente a porcentagem de afro-descendentes?
Cristina - "Em salvador, a população é 90% afro-descendente. Salvador é considerada a "Roma Negra", pois contém a maior população de negros fora de África."
2- Quantos negros foram trazidos ao Brasil para trabalhar como escravos?
Cristina - "Somente no Brasil, foram trazidos aproximadamente 5 milhões de africanos, e à América, a estimativa é de 12,5 milhões."
3- Quantas religiões africanas podem ser encontradas no Brasil?
Cristina - "Religiões como: Tambor de mina, Umbanda e Candomblé, entre outros, que acredita-se que sejam cinco."
4- É possível saber a quantidade de africanos de etnias diferentes foram trazidos ao Brasil?
Cristina - "Não é possível saber ao certo, pois foram trazidos muitos africanos de várias etnias diferentes, e, na África, havia uma média de 2 mil etnias."
5- De acordo com a história da escravidão no Brasil, muitos negros fugiam das feitorias e formavam quilombos. É possível tais quilombos existirem até hoje?
Cristina - "Sim, ainda existe vários quilombos remanescentes, e estes ainda são habitados por descendentes dos quilombolas. E recentemente foi adicionada à constituição da república um decreto que visa regulamentar o terreno quilombola e preservar tal terreno"
Blog da 8ª série I do Colégio Antônio Vieira, referente à África. 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Nossos Antepassados do continente africano
O livro ‘’Uma História da Cultura Afro-Brasileira’’, de
autoria de Walter Fraga e Wlamyra Albuquerque ,foi publicado em 2009 pela editora Moderna e ganhou o prêmio Jabuti
em 2010 como o melhor didático e paradidático do ano.Sua leitura permite entender
mais profundamente a realidade e a trajetória dos africanos desde o inicio da
historia desse povo.Na obra os autores discutem a importância da religião,da
língua ,culinária e os comportamento dos negros para a formação da sociedade
brasileira.
Muitas pessoas não dão importância nem valor à cultura afro-brasileira
no Brasil ,porem o que poucos sabem que o berço da humanidade é a África,alem
de desconhecerem a tão preciosa realidade do período de escravidão.O capitulo 3
em especial tem o propósito de informar sobre os nossos antepassados do continente africano bem como contar detalhadamente o que se passou durante
todos aqueles anos de dor e sofrimentos e alem disso contextualiza as artes a religião e sobretudo
as interferências e importâncias deles
para a construção da cultura popular brasileira.
É fundamental conhecer a história da África para mudar a
visão distorcida do maior continente negro do planeta, uma visão de completa miséria,
fome e dor. A áfrica é muito mais que isso, é um continente em potencial, principalmente
humano.
Autores da Resenha:
-Rogério Filho
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Idioma
Ao comprar escravos os senhores de engenho
costumavam ter certeza de que seus escravos eram de
diferentes etnias, para evitar conspiraçoes e revoltas.
Portanto os escravos mais novos aprendiam com os
mais antigos as rudimentos da lingua portuguesa, para
poderem entender as ordens dadas a eles. Com o tempo
os africanos foram ampliando o vocabulario e adcionando
novas palavras, provenientes das suas origens, na lingua
dos colonizadores. Palavras como moleque, quitanda,
dengo, caçula, banguela, canga, mulambo, mandinga,
caçamba, banzo e cachimbo, sao algumas palavras e
expressoes agregadas ao nosso idioma, proveniente de
linguas africanas.
Religião
Aos olhos do leigo, Umbanda e Candomblé são duas formas de denominar um mesmo culto. Mas na verdade, são duas religiões distintas, unidas apenas pelas roupas, pelos atabaques e pelo uso
do transe mediúnico. A começar pelas origens, o Candomblé é uma religião africana que existe desde os tempos mais remotos daquele continente e foi trazida para o Brasil através do fluxo da escravatura. Escravos de diversas tribos e nações Africanas continuaram a cultuar no Brasil os Orixás negros, suas divindades, e estiveram na origem da criação das chamadas “Casas de Santo” (Ilê), onde continuaram com os seus rituais e preceitos Africanos. As diversas origens das tribos, e as diversas regiões do Brasil onde se implantaram, deram origem às diversas Nações do Candomblé, onde o Ketu é tido como o mais tradicional.
A Umbanda, é até ao momento, a única religião criada no Brasil, foi fundada em 1917 na cidade de Niterói e reúne na sua filosofia, conhecimentos do Catolicismo, do Kardecismo, do Budismo, do Islamismo e do Candomblé, de onde tirou a forma de vestir dos
médiuns (roupas de baianas), o uso dos atabaques (instrumentos de percussão) e a nomenclatura de sete dos Orixás (Oxalá, Iyemonjá, Oxun, Xangô, Oxósse, Exú e Nanã) – adoptando também para estes Orixás cores diferentes das utilizadas no Candomblé. A Umbanda portanto advém do sincretismo católico-feiticista, necessário numa época de grande repressão das religiões africanas no Brasil, em que era proibido o culto dos Orixás na sua forma de origem, e esta adaptação tornou-se necessária…
Leia mais
O texto acima fala sobre as duas maiores religioes afro-brasileiras, a Umbanda e o Candomblé, criadas pelos africanos a fim de sobreviver e cultivar a sua cultura de forma que os colonizadores não percebessem. Ao chegar no Brasil a maioria dos escravos eram batizados recebendo nomes cristãos, alem disso era comum padres visitarem as propriedades para rezar missas, batizar crianças (escravas as vezes), enfim pregar a fé catolica. Mesmo com o esforço dos colonizadores, os africanos resistiram a opressão, sua fe católica era apenas superficial, ou seja, faziam aquilo apenas para fugir de castigos. Alguns santos, como Santo Antonio, se popularizaram entre os negros que o aderiram a suas
crenças.
Muitas vezes por conta da correria do dia a dia deixamos passar pequenos detalhes que deixam a nossa vida mais interessante, como arco-iris, ondas do mar, grafites criativos... E exatamente o que acontece com a herança cultural africana no Brasil: ela esta presente, mas poucos a notam. O vídeo acima fala sobre alguns aspectos culturais influenciados pelos africanos que vieram forçadamente para o Brasil como escravos. Arte, moda, religião, festas, musica, culinaria ate mesmo modos de pensar e agir foram trazidos pelos africanos e formaram a cultura brasileira. Ao longo de nossa jornada no blog vamos falar um pouco da cultura afro brasileira, através de videos, links, etc.
Revolucionários da Egípcia
Próximos dias 23 e 24 de maio, os egípcios irão a votos nas primeiras eleições
presidenciais, desde que a Revolução derrubou o ditador Hosni Mubarak, no
ano passado
Os Socialistas Revolucionários estiveram no coração do movimento
para aprofundar a revolução e remover os restos do regime Mubarak.
Aqui, o manifesto que lançaram esta semana, sobre sua posição para
as próximas eleições.
Não é possível analisar as próximas eleições presidenciais fora do
quadro das tentativas desesperadas que o Conselho Militar sempre
fez para abortar a Revolução. Tal começou com o referendo sobre
emendas à Constituição. Depois, vieram as eleições parlamentares,
nas quais se elegeu uma maioria de forças políticas que formarão
governo para ignorar os objetivos da Revolução – embora devam a
própria vitória eleitoral aos revolucionários. A prioridade, para aquela
maioria, é extinguir as leis de divórcio, legalizar castigos corporais
como punição para crimes contra a propriedade e proibir greves. A
maioria não pensa em dar pão, liberdade e justiça social aos mais
pobres. Os muitos obstáculos a serem enfrentados pelos candidatos
(reunir 30 mil assinaturas em 15 estados); a formação de uma comissão
do próprio Comando Militar, para supervisionar as eleições (o que
implica que as suas decisões não poderão ser contestadas, nos termos
do artigo 28 da Constituição);e a atuação incansável da poderosa
máquina contrarrevolucionária dos media e do aparato governamental
e administrativo mobilizada para defender os militares, tudo isso mostra
que o regime de Mubarak busca apenas renovar-se, e que passa agora
da defesa, ao ataque.
Os socialistas revolucionários entendem que nenhuma mudança
genuína poderá ser feita por nenhum presidente; e que só será feita
pelo próprio movimento popular revolucionário – que afinal rompeu
irreversivelmente a barreira do medo, e que conquistará seus direitos na
onda revolucionária que prossegue nas muitas greves que se vêem por
todo o país.
Fonte: esquerda.net Todos os direitos reservados
Sudão declara estado de emergência
Sudão declara estado de emergência em fronteira e expulsa 12 mil para o Sul Medidas
chegam dias após escalada nos conflitos entre os dois países africanos.
As medidas chegam após dias de uma escalada nos conflitos entre os dois países
africanos.
O estado de emergência passa a valer nos distritos de fronteira dos Estados de
Kordofan do Sul, Nilo Branco e Sennar, indica a agência de notícias estatal Suna.
Em outro desdobramento, o Sudão do Sul anunciou a retirada de suas tropas da região
de disputa em Abyei. O país chegou a ocupar as instalações petrolíferas de Heglig por
dez dias, mas retrocedeu.
Após uma sangrenta guerra que durou quase 20 anos e matou mais de 1,5 milhão, o
Sudão e o Sudão do Sul se separaram no ano passado e desde então vêm mantendo
confrontos em torno das fronteiras e dos campos de produção de petróleo, principal
fonte de renda das duas nações.
O estado de emergência "dá ao presidente [do Sudão] e a qualquer um dentro de seu
mandato o direito" de estabelecer tribunais especiais em parceria com o chefe de
Justiça, diz a agência Suna. ]
Mais cedo, tropas dos dois países mantiveram confrontos na fronteira, informa Andrew
Harding, correspondente da BBC que está no local. Ele diz que as forças sul-sudanesas
dispararam contra helicópteros do Sudão, o que levou a uma resposta das tropas do
Norte.
Mais de 12 mil pessoas de origem sul-sudanesa terão que abandonar suas casas no
lado sudanês da fronteira dentro de uma semana, anunciou o governo do Norte neste
domingo.
Eles fazem parte de um grupo de uma população estimada em 350 mil que se mudou
para o Norte em 2002 em busca de trabalho após um acordo de paz. Segundo os
detalhes do acordo havia um prazo para que eles regularizassem sua situação ou
deixassem o país.
No sábado, o Sudão prendeu quatro estrangeiros (um sudanês do sul, um sul-africano,
um britânico e um norueguês) por terem supostamente entrado de forma ilegal no
campo de produção de petróleo de Heglig -região de disputa entre os dois países.
A missão da ONU no Sudão do Sul disse que os quatro eram trabalhadores humanitários
envolvidos na retirada de minas terrestres da região e que não estavam nas
proximidades das instalações petrolíferas. Um deles trabalha nas Nações Unidas.
Os quatro foram levados à capital sudanesa, Cartum, para investigações. A empresa de
um deles diz que os funcionários trabalham na remoção de minas terrestres, possuem
imunidade da ONU e estavam em território sul-sudanês.
Fonte: BBC Brasil - Todos os direitos reservados.
Sob pressão, Uganda fecha o cerco a Joseph Kony
Cinco líderes da guerrilha africana foram presos; captura ganhou força após vídeo 'Kony
2012', campanha da ONG Invisible Children.
Em meio à crescente pressão internacional, a Uganda deu mais um passo nesta
segunda-feira rumo à captura do chefe do Exército da Resistência do Senhor
(LRA, na sigla em inglês), Joseph Kony, com a prisão de Caesar Achellam, um
dos cinco líderes mais importantes do grupo.
Na avaliação das Nações Unidas, a detenção é um claro sinal de que o cerco está
se fechando contra Kony, que é procurado pelo Tribunal Penal Internacional por
recrutar milhares de crianças como soldados e por transformá-las em escravas
sexuais, assim como a morte de civis, violações e mutilações.
Achellam integrava o LRA há mais de 20 anos e foi preso na República Centro-
Africana após um combate entre militares ugandenses e um grupo de 30
rebeldes. Sua mulher, uma filha e um ajudante também foram presos.
"As últimas informações que temos é que, ao invés de permanecer um ou dois
meses no mesmo lugar como Kony fazia, ele agora precisa mudar de local quase
que diariamente", disse Abou Moussa, representante especial da ONU para a
República Centro-Africana.
"Encontramos vestígios de seus acampamentos e os rebeldes detidos nos
informaram de seu estado atual. A pressão está fazendo efeito", acrescentou.
Kony ficou conhecido em todo o mundo após o vídeo "Kony 2012", feito pela
ONG americana Invisible Children, ter sido assistido por milhões de pessoas
na internet. O chefe da organização defendeu um esforço da comunidade
internacional para levar o africano à Justiça.
Cerca de 10 milhões de usuários assistiram ao vídeo de meia hora e várias
celebridades, incluindo os músicos P. Diddy e Rihanna, publicaram o vídeo em
seus perfis oficiais no Twitter.
Para o porta-voz do Exército da Uganda, Felix Kulaigye, a prisão de Achellam é
um sinal importante de que os esforços estão indo na direção certa.
"Sua captura sem dúvida causará uma mudança de opinião dentro do LRA",
disse.
Na busca a Kony, o Exército da Uganda recebe a assistência de militares de
outros países africanos e de forças especiais dos Estados Unidos.
Atrocidades
As forças de Kony são acusadas de atrocidades em Uganda, na República
Democrática do Congo, na República Centro-Africana e no Sudão do Sul desde
os anos 1980.
Em outubro passado, o presidente americano, Barack Obama, anunciou o envio
de cem soldados das forças especiais a Uganda, para ajudar a capturar Kony.
Joseph Kony e seus aliados próximos são procurados pelo TPI desde 2005. A
sua campanha no norte de Uganda começou há mais de 20 anos, quando eles
diziam estar lutando por um "Estado bíblico" e pelos direitos da população
acholi, que habita a região.
O LRA é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, e agora
opera principalmente em países vizinhos a Uganda.
O grupo é conhecido por sequestrar crianças, forçando os meninos a combater
como soldados e usando as meninas como escravas sexuais.
Em 2008, Kony se recusou a assinar um acordo de paz com o governo de
Uganda, quando descobriu que não poderia garantir a retirada dos mandados
de prisão do TPI. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo
de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Fonte
2012', campanha da ONG Invisible Children.
Em meio à crescente pressão internacional, a Uganda deu mais um passo nesta
segunda-feira rumo à captura do chefe do Exército da Resistência do Senhor
(LRA, na sigla em inglês), Joseph Kony, com a prisão de Caesar Achellam, um
dos cinco líderes mais importantes do grupo.
Na avaliação das Nações Unidas, a detenção é um claro sinal de que o cerco está
se fechando contra Kony, que é procurado pelo Tribunal Penal Internacional por
recrutar milhares de crianças como soldados e por transformá-las em escravas
sexuais, assim como a morte de civis, violações e mutilações.
Achellam integrava o LRA há mais de 20 anos e foi preso na República Centro-
Africana após um combate entre militares ugandenses e um grupo de 30
rebeldes. Sua mulher, uma filha e um ajudante também foram presos.
"As últimas informações que temos é que, ao invés de permanecer um ou dois
meses no mesmo lugar como Kony fazia, ele agora precisa mudar de local quase
que diariamente", disse Abou Moussa, representante especial da ONU para a
República Centro-Africana.
"Encontramos vestígios de seus acampamentos e os rebeldes detidos nos
informaram de seu estado atual. A pressão está fazendo efeito", acrescentou.
Kony ficou conhecido em todo o mundo após o vídeo "Kony 2012", feito pela
ONG americana Invisible Children, ter sido assistido por milhões de pessoas
na internet. O chefe da organização defendeu um esforço da comunidade
internacional para levar o africano à Justiça.
Cerca de 10 milhões de usuários assistiram ao vídeo de meia hora e várias
celebridades, incluindo os músicos P. Diddy e Rihanna, publicaram o vídeo em
seus perfis oficiais no Twitter.
Para o porta-voz do Exército da Uganda, Felix Kulaigye, a prisão de Achellam é
um sinal importante de que os esforços estão indo na direção certa.
"Sua captura sem dúvida causará uma mudança de opinião dentro do LRA",
disse.
Na busca a Kony, o Exército da Uganda recebe a assistência de militares de
outros países africanos e de forças especiais dos Estados Unidos.
Atrocidades
As forças de Kony são acusadas de atrocidades em Uganda, na República
Democrática do Congo, na República Centro-Africana e no Sudão do Sul desde
os anos 1980.
Em outubro passado, o presidente americano, Barack Obama, anunciou o envio
de cem soldados das forças especiais a Uganda, para ajudar a capturar Kony.
Joseph Kony e seus aliados próximos são procurados pelo TPI desde 2005. A
sua campanha no norte de Uganda começou há mais de 20 anos, quando eles
diziam estar lutando por um "Estado bíblico" e pelos direitos da população
acholi, que habita a região.
O LRA é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, e agora
opera principalmente em países vizinhos a Uganda.
O grupo é conhecido por sequestrar crianças, forçando os meninos a combater
como soldados e usando as meninas como escravas sexuais.
Em 2008, Kony se recusou a assinar um acordo de paz com o governo de
Uganda, quando descobriu que não poderia garantir a retirada dos mandados
de prisão do TPI. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo
de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Fonte
Culinária Africana
domingo, 20 de maio de 2012
Conflito no Sudão deixa 37.000 desesperados por água
Embates na fronteira com Sudão do Sul são
intensos desde o fim de março
“Simplesmente não há água disponível o suficiente para sustentar o número de pessoas necessitada”, afirmou à rede CNN Pauline Ballaman, que coordena as operações da organização no campo. “Mulheres têm que fazer fila durante horas embaixo de um sol escaldante para conseguir água, e a situação fica mais desesperadora a cada dia que passa. A única solução é deslocar as pessoas imediatamente.”
O Sudão do Sul declarou independência em julho de 2011, como parte de um processo de paz que acabou com décadas de guerra em uma das maiores nações da África. Cerca de 2 milhões de pessoas morreram. Mas os confrontos não terminaram. No último dia 24, o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, afirmou que o Sudão "declarou guerra" contra seu país. Os confrontos na fronteira entre os dois países são intensos desde o fim de março.
Debate
Segundo cientistas renomados, todos os humanos têm descendência africana, uma vez que a maioria das teorias científicas apontam para a África como nossa origem, já que o mais antigo fóssil encontrado do Homo Sapiens (crânio de Lucy) foi achado na Etiópia. Com base nessa tese, por que ainda existe tanto preconceito com os negros e africanos?
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sábado, 19 de maio de 2012
Somos todos África
Fonte da imagem
O Projeto África é um trabalho voltado para o conhecimento total da cultura africana e
suas raízes etnoculturais presentes em todos nós. Abordando a africanidade, o trabalho
fala de toda a história de um continente que tem seu brilho próprio e que é ofuscado por
uma mídia que não o dá destaque. As atividades se baseiam em diferentes áreas, como:
História, Antropologia,geografia, Comunicação e Cultura.
Neste trabalho, que é desenvolvido há quase de uma década pelo CAV ‘Colégio
Antônio Vieira’, os alunos do 9º ano do ensino fundamental trabalham de maneira
lúdica um tema que é de extrema importância em nossa sociedade. O projeto, que
já é bastante conhecido, extrapola o ambiente escolar, atraindo um público maior
a cada ano, sendo considerado referência na construção do conhecimento neste
tema em toda cidade do Salvador, levando os alunos a um melhor entendimento do
processo histórico que gerou a realidade que, hoje, desafia interpretações no Brasil e
no mundo.
O Colégio Antônio Vieira entende que a África é um continente que tem uma história,
tem uma herança cultural e que deve ser valorizado e conhecido por todos nós. No
Brasil, está em vigor a Lei 11.645 de 2008, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade
da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Essa Lei, altera a Lei n o
9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de
2003, que não incluíam a temática indígena.
Concluindo, o Projeto África tem tudo para crescer e se popularizar, o conhecimento
adquirido é de imenso valor para que continuem vivas duas culturas, que juntas formam
mais da metade da descendência de nosso país, sendo assim podemos perceber que nós,
baianos temos uma ligação muito grande com a África por conta de no passado ser um
grande porto de escravos.
Texto produzido por:
Pedro Igor Martinez - 28
Felipe de Paula Lyra - 12
Jessica Reis - 18
André Filipe - 2
Júlia Felizola - 21
Gustavo Ribeiro - 15
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